Após 2024 mágico, judô paralímpico do Brasil volta à ativa em Copa do Mundo
Ainda ajoelhado no tatame ao lado do italiano Simone Canizzaro e com os braços erguidos para cima, o brasileiro Marcelo Casanova comemora vitória na disputa do bronze nos Jogos de Paris 2024. Foto; Marcello Zambrana/ CPB.

Após 2024 mágico, judô paralímpico do Brasil volta à ativa em Copa do Mundo

por Comunicação CBDV publicado 2025/02/24 15:25:00 GMT-3, Última modificação 2025-02-27T09:25:59-03:00
Seleção Brasileira levará 18 judocas à Geórgia, em março, para primeiro evento internacional dentro dos novos pesos da modalidade

24/02/2025
São Paulo/SP


Depois de encerrar seu ciclo paralímpico mais vitorioso da história, com oito medalhas (quatro ouros, duas pratas e dois bronzes) nos Jogos de Paris 2024, a Seleção Brasileira de judô paralímpico volta aos trabalhos abrindo a temporada de eventos internacionais em Tblisi, na Geórgia, onde vai disputar a Copa do Mundo da IBSA nos dias 24 e 25 de março. O evento já valerá pontos para o ranking mundial, principal critério de seleção dos atletas participantes da próxima Paralimpíada, e será disputado sob as novas regras que alteraram os pesos de algumas das categorias tanto no feminino quanto no masculino.


O Brasil estará representado no torneio por 18 judocas, sendo 14 dos 15 que foram a Paris no ano passado. Confira a lista de convocados da Seleção para a Copa do Mundo de Tblisi:

 

NOME COMPLETO

CATEGORIA

CLUBE

Rosicleide Silva De Andrade

52 kg (J1)

ADEVIRN/RN

Larissa Oliveira Da Silva

60 kg (J1)

CFCP/PA

Lúcia Da Silva Teixeira Araújo

60 kg (J2)

ITC/SP

Brenda Souza De Freitas

70 kg (J1)

IBC/CECON/RJ

Alana Martins Maldonado

70 kg (J2)

AMEI/SP

Kelly Kethyllin Barros Victório

70 kg (J2)

ISMAC/MS

Rebeca De Souza Silva

+70 kg (J2)

AMEISP

Elielton Lira De Oliveira

70 kg (J1)

AMJ/SP

Thiego Marques Da Silva

70 kg (J2)

AEPA/PA

Harlley Damião Pereira Arruda

81 kg (J1)

ITC/SP

Arthur Cavalcante Da Silva

95 kg (J1)

ICEMAT/MT

Marcelo Adriano de Azevedo Casanova

95 kg (J2)

RDJ/RS

Wilians Silva De Araújo

+95 kg (J1)

IBC/CECON/RJ

Sergio Fernandes Junior

+95 kg (J2)

IBC/CECON/RJ

Hellen Cordeiro Machado

60 kg (J2)

ISMAC/MS

Milena Ribeiro de Freitas

+70 kg (J1)

IBC/CECON/RJ

Emerson Júnio Correia de Aguiar

70 kg (J1)

ADEVIBEL/MG

Danilo David Gerônimo da Silva

-81,0Kg J1

FROPE/RO

 

A comissão técnica será formada pelos seguintes integrantes:


Alexandre de Almeida Garcia: Técnico
Jaime Roberto Bragança: Técnico
Tibério Maribondo do Nascimento: Técnico
Anne Talitha Almeida Ferreira Silva: Técnica
Roger Alves da Fonseca: Preparador Físico
Alexandre Sérgio Silva: Chefe de Delegação
Henrique Lazzari Schaffhausser: Médico
Kamila Pinho Teixeira: Fisioterapeuta
Rafael Júlio de Paulo: Fisioterapeuta


"Será uma competição muito importante para os atletas se adaptarem aos novos pesos e observarem seus adversários", aposta o sensei Jaime Bragança, um dos treinadores da Seleção Brasileira.


O judô paralímpico já havia passado por uma importante transformação em 2022, quando os atletas cegos totais e de baixa visão, que até então competiam juntos, foram separados em duas classes (J1 e J2) e passaram a lutar separadamente de acordo com o grau de deficiência visual. Desta vez, a IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) mexeu apenas nos pesos. Entenda como era e como vai ficar:


Feminino (adulto)

Como era: 4 pesos, tanto para a classe J1 (cegos totais) quanto para a J2 (baixa visão).

  • -48 kg
  • -57 kg
  • -70 kg
  • +70 kg

Como fica: seguem 4 pesos para ambas as classes (J1 e J2).

  • -52 kg
  • -60 kg
  • -70 kg
  • +70 kg


Masculino (adulto)

Como era: 4 pesos, tanto para a classe J1 (cegos totais) quanto para a J2 (baixa visão).

  • -60 kg
  • -73 kg
  • -90 kg
  • +90 kg

Como fica: seguem 4 pesos para ambas as classes (J1 e J2).

  • -70 kg
  • -81 kg
  • -95 kg
  • +95 kg


Vale destacar que este ano reserva também o Campeonato Mundial, em Astana, no Cazaquistão, de 13 a 15 de maio, e algumas etapas do Grand Prix da IBSA, incluindo uma em São Paulo, entre os dias 9 e 15 de dezembro.


No total, o judô já rendeu ao país 33 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos, sendo nove ouros, 11 pratas e 13 bronzes.

 

Patrocínio

A Loterias Caixa é a patrocinadora oficial do futebol de cegos, goalball e judô paralímpico brasileiros.


Comunicação CBDV
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Brenda Mendes
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