Ascensão rápida não ilude goalball do Brasil no Parapan de Lima

Ascensão rápida não ilude goalball do Brasil no Parapan de Lima

por Comunicação CBDV — publicado 2019/08/21 00:00:00 GMT-3, Última modificação 2019-08-21T00:00:00-03:00
Modalidade que começou a gerar frutos há menos de uma década no país vê seleções brasileiras favoritas no Peru

Por Comunicação CBDV

São Paulo/SP

Já classificado para Tóquio 2020 tanto no masculino quanto no feminino, o goalball do Brasil chega com o papel de favorito em Lima, no Peru, para a disputa dos Jogos Parapan-Americanos. Os homens vêm de dois ouros – Toronto (2015) e Guadalajara (2011) –, enquanto as mulheres defendem o título da última edição.

Esse cenário de domínio é relativamente recente, mas não ilude os dois times. Foi apenas a partir de 2011, justamente no Parapan mexicano, que a modalidade se consolidou com o primeiro lugar no masculino e o vice no feminino, e não parou mais de evoluir.

"A nossa expectativa é de conquistar a medalha de ouro aqui em Lima. Queremos chegar à final da competição, mostrar que estamos fortes e dar um recado às outras equipes, sempre já de olho nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020", disse o ala Leomon Moreno, durante entrevista coletiva na segunda-feira.

Desde aquela conquista em Guadalajara, o Brasil faturou duas medalhas olímpicas com os rapazes, uma prata em Londres-2012 e um bronze no Rio-2016. Eles ainda se sagraram bicampeões do mundo – 2014, na Finlândia, e 2018, na Suécia –, títulos que conduziram a seleção masculina ao topo do ranking mundial.

"O torneio é o mais importante que temos nesse ano. Estamos com uma expectativa muito boa, já que o Brasil é o atual bicampeão. Sabemos da potência que somos na América. E estamos extremamente motivados", garante o técnico Alessandro Tosim. Na opinião dele, além dos já tradicionais Canadá e Estados Unidos, é bom ficar atento à Argentina, adversária da estreia da seleção, domingo (25), às 13h15 (de Brasília): "Acho que ela já tem força para estar entre as três primeiras da América".

No mesmo caminho

Terceira melhor do mundo, atrás de Turquia e China, a seleção brasileira feminina também vem crescendo a passos largos na modalidade. Além do ouro no Parapan de Toronto, há quatro anos, a equipe conquistou o bronze em Guadalajara-2011 e um inédito bronze no Campeonato Mundial de 2018, na Suécia, feito que a garantiu em Tóquio.

Recentemente, no Mundial de jovens (para atletas sub-19), a medalha de ouro mostrou que o trabalho está no caminho certo e reservará frutos a serem colhidos lá na frente.

"O Parapan é uma competição importante na preparação para Tóquio. Aqui tem uma atmosfera muito parecida com a de uma Paralimpíada, será mais uma experiência valiosa para algumas atletas", destaca o técnico Dailton Nascimento.

Experiência que para algumas atletas será inédita, como, por exemplo, a pivô Ana Gabriely, estreante em Parapans. "Nossa, é um 'mix' de emoções envolvidas que não há palavras para descrever. É um sonho de atleta sendo realizado. Trata-se de uma das competições mais cobiçadas para quem é do alto rendimento", diz a jogadora, que defende a seleção desde 2016.

Confira a tabela de jogos do Brasil em Lima (horários de Brasília):

MASCULINO

DIA 25 - domingo

13h15: BRASIL x ARGENTINA

DIA 26 - segunda

17h00: BRASIL x MÉXICO

DIA 27 - terça

13h15: BRASIL x GUATEMALA

DIA 28 - quarta

12h00: Quartas de final (se passar)

DIA 29 - quinta

12h30: Semifinal (se passar)

DIA 31 - sábado

19h45: Final (se passar)


FEMININO

DIA 25 - domingo

12h00: BRASIL x CANADÁ

DIA 26 - segunda

14h30: BRASIL x COSTA RICA

DIA 27 - terça

14h30: BRASIL x EUA

DIA 28 - quarta

20h45: BRASIL x PERU

DIA 29 - quinta

20h45: BRASIL x MÉXICO

DIA 30 - sexta

17h00: Semifinal (se passar)

DIA 31 - sábado

18h30: Final (se passar)


Comunicação CBDV

Renan Cacioli

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