Brasil e EUA levam ao Japão rivalidade histórica do goalball feminino
Por Comunicação CBDV
24/08/2021
São Paulo/SP
O goalball feminino do Brasil começa nesta quarta (25) sua busca por uma inédita medalha paralímpica. Nada mais emblemático que o primeiro obstáculo nos Jogos de Tóquio seja a Seleção norte-americana, tradicional adversária ao longo da história. O confronto, que terá transmissão do SporTV 2, começa às 8h30 (de Brasília).
A última lembrança é extremamente favorável às brasileiras: na final dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, a vitória por 4 a 3 na decisão veio com um gol de ouro marcado na prorrogação pela ala Carol Duarte, atleta mais experiente do time que vai para sua quarta participação em Paralimpíadas.
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O retrospecto, porém, sempre foi de muito equilíbrio. Em 15 confrontos somando Jogos Paralímpicos, Parapan-Americanos, Mundiais e Campeonatos das Américas ao longo da última década, foram sete vitórias das norte-americanas, seis das brasileiras e dois empates. A derrota mais dolorosa para o Brasil aconteceu justamente em casa, há cinco anos, na disputa pelo bronze da Rio 2016: 3 a 2 para as rivais, sendo que na fase de grupos o Brasil havia vencido por 7 a 3.
Houve outros dois encontros em Paralimpíadas: empate por 2 a 2 em Pequim 2008 e derrota brasileira por 2 a 0 em Atenas 2004. Além disso, as duas Seleções se cruzaram em todas as finais de Parapans desde Guadalajara 2011: perdemos no México, mas ganhamos em Toronto (2015) e Lima (2019).
"As americanas costumam fazer jogos duros contra a nossa seleção. Esperamos que seja outro confronto de muitas emoções, mas acreditamos no que foi realizado", diz o técnico Dailton Nascimento.
Fora as dificuldades naturais que a pandemia trouxe na reta final de preparação, a Seleção feminina ainda lidou com um imprevisto na chegada ao Japão. As alas Jéssica e Victoria fizeram parte do grupo que precisou ficar em isolamento na cidade de Hamamatsu após contato com um indivíduo que testou positivo para o novo coronavírus.
"São duas atletas experientes que praticamente não participaram dos treinamentos na aclimatação e só se juntaram às demais companheiras já na Vila. Mas estamos felizes que as duas estão bem psicologicamente e não perderam condicionamento físico", completa o treinador.
Jogos e sistema de disputa
Além dos EUA, o Brasil enfrentará a Turquia, ouro na Rio 2016 e vice-campeã mundial, Japão e Egito, que foi convidado para o lugar da Argélia após as campeãs africanas renunciarem à vaga. No outro grupo ficaram: Rússia (atual campeã mundial, que disputará o evento sem usar o nome do país devido a uma sanção por doping), China (prata em 2016), Israel, Austrália e Canadá.
O torneio será disputado dentro das próprias chaves, todas contra todas em turno único. As quatro melhores de cada avançam aos playoffs, totalizando oito classificadas para as quartas de final. A partir daí, os cruzamentos são feitos da seguinte maneira: a primeiro colocada de um grupo enfrenta a quarto colocada do outro, e a segunda de um grupo encara a terceira do outro. As ganhadoras passam às semifinais, quando se define quem lutará por ouro ou bronze na competição.
Confira a tabela completa dos jogos do Brasil na primeira fase (já nos horários de Brasília):
DIA 25 (quarta-feira)
08h30
BRASIL x EUA
DIA 26 (quinta-feira)
22h30
Japão x BRASIL
DIA 28 (sábado)
08h30
Turquia x BRASIL
DIA 29 (domingo)
22h30
BRASIL x Egito
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