CBDV e Hirosaki renovam parceria de intercâmbio do judô paralímpico
Por Comunicação CBDV
07/09/2020
São Paulo/SP
A Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) e a Prefeitura de Hirosaki renovaram nesta segunda-feira (7) o acordo que possibilita a participação da Seleção Brasileira de judô paralímpico em alguns períodos de treinamento na cidade japonesa como forma de aclimatação para os Jogos de Tóquio, previstos para agosto de 2021.
Assinado em 2017, o memorando de entendimento iria expirar após o encerramento da Paralimpíada, inicialmente agendada para acontecer este ano mas adiada por conta da pandemia do novo coronavírus. Daí a renovação do trato entre as partes ter sido oficialmente realizada em cerimônia na cidade que já recebeu os judocas do Brasil três vezes.
"Quero saudar o prefeito Hiroshi Sakurada e o presidente da Federação de Judô, Kazuei Seino. É extremamente importante essa amizade entre Brasil e Hirosaki. Desde 2017, tivemos diversas fases de treinamento em um intercâmbio com muitos ganhos aos nossos atletas. Fico muito feliz que em 2021 essa parceria vai continuar", disse o presidente da CBDV, José Antônio Freire, em vídeo enviado ao município asiático.
Como forma de solidariedade aos brasileiros pelo momento de enfrentamento da pandemia, autoridades e estudante da cidade localizada a aproximadamente 700 km da capital Tóquio gravaram um vídeo com cartazes de "Força Brasil" e cânticos tradicionais (CLIQUE AQUI para assistir).
"Tive a oportunidade de participar dos treinamentos de 2017 e 2019. É muito importante esse intercâmbio, somos muito bem recebidos, temos um volume de treinos muito grande. E, além disso, estamos no país que é o berço do judô. Eu me sinto em casa", ressalta a atleta Alana Maldonado, atual campeã mundial da categoria até 70 kg.
Vale destacar que a CBDV possui um acordo nos mesmos moldes com outra cidade japonesa, Tono, para fases de treinamento da Seleção de futebol de 5, tetracampeã paralímpica e única ganhadora dos Jogos até hoje.
#Acessibilidade: vestindo roupas típicas de samurais japoneses, Jaime Bragança, Luan Pimentel, Arthur Silva, Wilians Araújo, Thiego Marques, Antônio Tenório e Alexandre Garcia estão de pé; ajoelhadas à frente deles, Maria Núbea, Rebeca Silva e Lúcia Teixeira usam roupas de gueixas.
CBDV em Tóquio
Das modalidades paralímpicas geridas pela Confederação, apenas o judô permanece com vagas em disputa para os Jogos, uma vez que antes da pandemia atingir o mundo havia duas etapas qualificatórias previstas que precisaram ser adiadas. Ao todo, 13 brasileiros tentam carimbar passaporte rumo ao Japão. O judô já garantiu ao Brasil 22 medalhas na história das Paralimpíadas.
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Já os esportes coletivos estão todos confirmados na capital japonesa. O futebol de 5, conforme mencionado anteriormente, é o único campeão na história da competição e obteve sua classificação graças ao título mundial conquistado em 2018, na Espanha. O goalball, por sua vez, confirmou participação com as duas seleções por conta das campanhas no Mundial da Suécia, em 2018. Os homens foram campeões e as mulheres ficaram com o bronze. A modalidade rendeu até hoje duas medalhas paralímpicas, ambas no masculino: bronze em 2016 e prata em 2012.
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Renan Cacioli
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