CBDV marca presença no maior Festival Paralímpico já feito no país
Realizado no último sábado (21), o Festival Paralímpico reuniu cerca de 11 mil jovens em 70 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, em uma manhã de experimentação da prática desportiva. Esta foi a segunda edição do evento, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Diversos atletas da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) participaram das atividades.
Em Salvador, por exemplo, os jogadores de futebol de 5 Jefinho e Cássio compareceram ao campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para prestigiar seus conterrâneos. Mais de um terço dos 70 núcleos do Festival Paralímpico 2019 está nas regiões Norte, Nordeste (19 núcleos somadas as duas) e Centro-Oeste (7).
"É um evento maravilhoso, que mostra a importância que o esporte paralímpico atingiu no Brasil. Somos uma potência que é fruto de trabalhos como este, feito pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e pelas confederações que estão sempre conosco. O resultado esportivo é fruto destas ações", disse Jefinho, com a medalha de ouro conquistada no Parapan de Lima 2019 no peito.
A programação ofereceu três modalidades por sede, com duração de três horas, para jovens dos 10 a 17 anos, com e sem deficiência. Os núcleos ofertaram experimentações em atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (cegos), futebol de 7 (paralisados cerebrais), goalball, judô, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
"O Festival Paralímpico é a semente do paradesporto brasileiro, onde as crianças conhecerão ídolos e poderão tomar gosto pela prática das modalidades. É essencial essa iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro, e nós, da CBDV, iremos sempre colaborar para o desenvolvimento do Movimento Paralímpico", afirma o presidente da CBDV, José Antônio Freire.
Atletas já consagrados e medalhistas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, encerrado há três semanas na capital peruana, participaram do festival nas mais diversas localidades. Em São Paulo, o Centro de Treinamento Paralímpico foi palco para mais de 600 crianças experimentarem atletismo, vôlei sentado e tênis de mesa. Além de Vinícius Rodrigues, Verônica Hipólito, a lançadora Raíssa Machado, e o atleta de goalball Parazinho, prestigiaram o evento no CT Paralímpico.
Em Brasília, o principal centro de atividades do Centro-Oeste brasileiro, o Centro Integrado de Educação Física foi a casa para cerca de 100 crianças, que experimentaram futebol de 7, parabadminton e goalball. Esta última modalidade, por sinal, teve um professor especial: o melhor jogador do mundo, Leomon Moreno, esteve ao lado dos jovens - muitos deles em seu primeiro contato com o esporte adaptado.
"É muito bacana ver as crianças conhecendo as modalidades paralímpicas. É isso que faz o esporte paralímpico se difundir. Vamos fortalecer ainda mais o Movimento Paralímpico no país", disse o atleta de 26 anos, que venceu há pouco o ouro no Parapan de Lima 2019.
Os números desta segunda edição do Festival Paralímpico superam o da estreia do evento, em setembro de 2018. Na ocasião foram sete mil crianças em 48 cidades. Por isso, o acontecimento de sábado nas 70 localidades do território nacional configura-se no maior evento paralímpico já realizado no Brasil pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
A data do festival não foi por acaso. No fim de semana, foram celebrados o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21) e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22).
Com informações da Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ([email protected])
Crédito da foto: Edson Chagas / Exemplus/ CPB
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