Jéssica ergue o braço direito com a bola dominada na alavanca antes do arremesso feito entre a pivô Geovana e a ala direita Kátia. As três vestem camisa de manga longa azul e calça preta. No canto esquerdo da imagem, com uma bola debaixo do braço, aparece a auxiliar técnica Luciana Muller, cujos pés estão na parte de fora da quadra, onde se lê um Paris 2024 bem grande escrito em branco no chão. No canto direito, o treinador Alessandro Tosim espera pela jogada. Alguns voluntários e membros da organização dos Jogos aparecem em outros pontos da imagem. Fotos: Renan Cacioli/ CBDV.

Com quadra dos Jogo de Paris testada e aprovada, goalball do Brasil está pronto para estreia

por Comunicação CBDV — publicado 2024/08/26 11:09:00 GMT-3, Última modificação 2024-09-11T11:50:27-03:00

Seleções feminina e masculina treinam na Arena Paris 6 e gostam da acústica e do piso de jogo; primeira rodada será nesta quinta-feira

26/08/2024
Paris/FRA

Na próxima quinta-feira (29), os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 começam na prática para a CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais) com a estreia das equipes feminina e masculina de goalball do Brasil, que tiveram nos últimos dias a oportunidade de treinar e testar a quadra da Arena Paris 6, palco da modalidade no megaevento. Todos gostaram do que sentiram e, principalmente, ouviram durante a movimentação com bola. Assim, os rapazes estão prontos para defender o título conquistado em Tóquio 2020 e as mulheres, para buscarem seu primeiro pódio paralímpico na história.

"Uma quadra padrão internacional, com acústica boa. Claro que a gente não teve dificuldade com arquibancada, a quadra estava vazia, e precisamos ver como será com o local cheio de gente. Não houve problema com ruído de ar condicionado, o que é um ponto muito positivo. Vira e mexe, temos problema com isso. O piso está ok, as marcações [das linhas táteis] estão ótimas. Acho que dá para fazermos grandes jogos nessa quadra e lutarmos pelo ouro", diz a pivô Gaby, de 34 anos.

As mulheres farão sua estreia primeiro. A partir das 5h30 (de Brasília), encaram a Turquia, atual bicampeã paralímpica e campeão mundial. Mais tarde, às 12h30, os homens enfrentam a França, dona da casa.

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Foto tirada de nível na arquibancada mais acima em relação ao da quadra, cujo piso de jogo é laranja e o piso no entorno, azul. O teto do ginásio é baixo e tem bandeiras de 12 países penduradas. As traves tem espumas de proteção na cor rosa. Há câmeras de TV posicionadas nas laterais da quadra. Ao fundo, uma das arquibancadas de assentos pretos e com várias placas contendo a identidade visual dos Jogos nas cores azul e rosa, em degradê, com o nome Paris 2024, sendo o número zero substituído pela logo do evento.

"A estrutura da quadra é muito boa. Conseguimos fazer bem o reconhecimento e ajustar os últimos detalhes para buscar o tão sonhado ouro biparalímpico", afirma o ala/pivô Romário, de 35, o mais experiente do grupo e único com quatro participações em Paralimpíadas – esteve em todas as edições desde Pequim 2008. "A gente sabe que é uma responsabilidade imensa manter o título. É pensar na primeira fase, degrau por degrau, que tudo dará certo", completou o jogador, dono também de uma medalha de bronze, na Rio 2016, e uma de prata, em Londres 2012.

Somadas as convocações das três modalidades da CBDV – futebol de cegos, goalball e judô paralímpico –, são 37 atletas e 25 membros de comissão técnica, totalizando 62 pessoas, a maior delegação da Confederação na história. Ao todo, o Brasil estará representado na França por 280 atletas, a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do país, superando os 259 convocados de Tóquio 2020.

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A Loterias Caixa é a patrocinadora oficial do futebol de cegos, goalball e judô paralímpico brasileiros.

Comunicação CBDV
Renan Cacioli
[email protected]
+ 55 11 99519 5686 (WhatsApp)

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