Judô brasileiro aposta em retrospecto e experiência para brilhar no Parapan
Por Comunicação CBDV
Lima/PER
Seja em Paralimpíadas ou Parapan-Americanos, o judô tradicionalmente é modalidade na qual o Brasil sempre aposta forte quando parte em busca de medalhas. Não será diferente em Lima, no Peru, onde uma equipe de 13 judocas levará ao tatame o bom retrospecto de edições anteriores além da experiência adquirida em competições internacionais disputadas neste ano.
A mescla de astros mundiais como Antônio Tenório e Alana Maldonado com estrelas em ascensão, casos de Luan Pimentel e Rebeca Silva, faz da seleção favorita a, no mínimo, repetir o desempenho da edição de 2015, em Toronto, quando o País levou para casa sete medalhas, sendo duas de ouro, duas de prata e três de bronze.
"Já participei de três Parapans. A gente está com muita vontade de competir e trazer um belo resultado para o Brasil", atesta Tenório, bronze há quatro anos. Ele ainda coleciona uma prata em Guadalajara-2011 e um ouro no Rio-2007. "O Parapan é uma competição muito importante, muito forte, temos toda a mídia voltada a nós, atletas. Estamos muito motivados", confirma Alana, prata em Toronto e atual líder do ranking mundial na sua categoria (até 70 kg).
Além da excelência oferecida aos atletas no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo palco de quatro fases de treinamento nesta temporada, a seleção brasileira rodou o mundo em busca de aprimoramento técnico. A lógica é simples: ao participar dos principais eventos fora, os judocas duelam contra rivais que tradicionalmente encontram nas retas finais das competições.
No mês passado, por exemplo, os brasileiros estiveram em Hirosaki, no Japão, para uma fase de treinamentos no palco do nascimento da modalidade. Ainda em 2019, passaram por Alemanha, França, Azerbaijão e Estados Unidos lutando contra os adversários da elite em torneios de ponta.
"O que posso falar é que esperamos fazer uma grande competição devido aos bons resultados que obtivemos durante 2019. Essas competições e treinamentos fora do Brasil têm sido fundamentais em nossa preparação visando Tóquio 2020", afirma o técnico Alexandre Garcia.
Além de medalhas, os Jogos Parapan-Americanos contam pontos para o ranking. Mais uma razão para os brasileiros agarrarem os quimonos alheios com toda a garra do mundo.
Confira a programação do judô no Parapan de Lima (horários de Brasília):
DIA 24 - sábado: 11h00 às 15h30
Anderson Wassian da Silva
Thiego Marques da Silva
Giulia Dos Santos Pereira
Karla Ferreira Cardoso
Antônio Tenorio da Silva
Arthur Cavalcante da Silva
Julio Cesar Santos da Conceição
DIA 25 - domingo: 11h00 às 15h30
Harlley Damião Pereira Arruda
Luan Simões Pimentel
Lucia da Silva Teixeira Araujo
Alana Maldonado
Meg Rodrigues Emmerich
Rebeca Souza Silva
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Renan Cacioli
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