Judô brasileiro brilha e volta do Pan do Canadá com nove medalhas

Judô brasileiro brilha e volta do Pan do Canadá com nove medalhas

por Comunicação CBDV — publicado 2020/01/12 00:00:00 GMT-3, Última modificação 2022-01-27T17:55:51-03:00
Dos 12 atletas que competiram em Montreal, nove subiram ao pódio e cinco ganharam o ouro

Por Comunicação CBDV
12/01/2020
São Paulo/SP

A seleção brasileira de judô encerrou sua participação no 2020 IBSA Judo American Championship, neste domingo (12), com nove medalhas conquistadas, sendo cinco de ouro. Dos 12 atletas que foram a Montreal, no Canadá, apenas dois não pegaram pódio – além de Giulia Pereira, que nem lutou pois não havia oponentes da sua categoria (até 48 kg).

A primeira competição do ano valendo pontos para o ranking mundial teve ares de revanche dos últimos Jogos Parapan-Americanos, realizados em Lima, em agosto do ano passado. Os brasileiros reviram muitos de seus adversários daquele torneio, e a maioria se saiu bem novamente.

O sul-mato-grossense Luan Pimentel, por exemplo, enfrentou – e derrotou – três rivais que ele já havia superado no Parapan para confirmar mais uma medalha de ouro para o currículo. Assim como em Lima, seu adversário final foi o argentino Fabian Ramirez, outra vez derrotado por ippon.

"Essa competição foi muito importante para mim, estava precisando de bastante pontos no ranking para subir o mais rápido possível. Consegui a medalha de ouro e vou continuar na briga pela vaga", festejou o atleta do Ismac-MS. Vale lembrar que é com base no ranking que se define os participantes dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto, no Japão. Na última lista, divulgada em outubro, Luan aparecia na 14ª colocação.

Quem também repetiu o feito dos jogos peruanos e subiu ao lugar mais alto do pódio em Montreal foi Lúcia Teixeira, oitava melhor judoca do mundo na categoria até 57 kg. Ela derrotou duas vezes a argentina Laura Gonzalez, a quem também vencera em Lima na disputa pelo ouro.

"Ganhar medalha é sempre importante, ainda mais essa que pontuou diretamente para o ranqueamento internacional. E ser campeã das Américas não tem preço! É uma preparação, a gente passou dezembro quase todo treinando. E sair dessa competição com a medalha quer dizer que o trabalho está sendo bem feito. E é uma de mais duas competições que pontuam direto para Tóquio, isso só fortalece nossa preparação", disse a paulista, que compete pelo Cesec-SP.

Além do torneio canadense, os atletas terão apenas outras duas etapas do Grand Prix da IBSA, uma na Inglaterra, em abril, e outra no Azerbaijão, em maio, para pontuarem.

Pesados se destacam

O Brasil mostrou estar muito bem representado entre os judocas mais pesados das Américas. No masculino, Antônio Tenório, o maior medalhista paralímpico da modalidade, ficou com o ouro na categoria até 100 kg. Entre os atletas com mais de 100 kg, Wilians Araújo provou mais uma vez estar recuperado de lesão e ganhou do cubano Yordani Fernández na final.

Entre as mulheres, as paulistas Meg Emmerich e Rebeca Silva repetiram a final do Parapan. Assim como no Peru, Meg, de 33 anos, usou sua experiência para derrotar a jovem oponente de 18. Eleita a melhor atleta da modalidade no último Prêmio Paralímpicos, ela ampliou sua coleção de ouros.


Confira o desempenho de todos os brasileiros que foram a Montreal:

Giulia Pereira - nem lutou, pois era a única da categoria

Karla Cardoso - PRATA

Maria Núbea Lins - fora do pódio

Lúcia Teixeira - OURO

Rebeca Silva - PRATA

Meg Emmerich - OURO

Antônio Tenório - OURO

Thiego Marques - BRONZE

Luan Pimentel - OURO

Harlley Arruda - fora do pódio

Arthur Silva - PRATA

Wilians Araujo - OURO


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Renan Cacioli

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