Judô do Brasil ganha uma prata e um bronze na abertura do Grand Prix de Astana
23/11/2024
São Paulo/SP
O judô paralímpico do Brasil começou o Grand Prix da IBSA de Astana, no Cazaquistão, neste sábado (23), com dois pódios: o sul-mato-grossense Gabriel Rodrigues, de 16 anos, foi prata na categoria até 70 kg para atletas J1 (cegos totais) e o rondoniense Danilo Silva, de 18, pegou o bronze, com direito a ippon na prorrogação de sua luta, na categoria até 81 kg J1. Este é o primeiro evento oficial da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) sob as novas regras que vão alterar novamente os pesos das categorias para o ciclo classificatório dos Jogos de Los Angeles 2028.
O Brasil levou cinco judocas da Seleção de base para participar do evento-teste. Neste sábado, além dos dois que foram ao pódio, também lutou a sul-mato-grossense Hellen Machado, da categoria até 60 kg para atletas J2 (baixa visão), que perdeu seus três combates em uma chave com quatro atletas e acabou ficando de fora da premiação. Amanhã, competirá outra brasileira: Kelly Kethyllin Barros (70 kg J2). A judoca Millena Freitas (+70 kg J1), também convocada, não participará porque não houve quórum na categoria dela. A IBSA transmite ao vivo no YouTube NESTE LINK.
"Pra mim, é uma honra conquistar essa medalha, carregar a tradição do judô brasileiro. Este ano foi incrível, de muitas conquistas. Eu tenho o sonho e almejo trilhar este caminho de, um dia, chegar em uma Paralimpíada. Estou muito feliz com o resultado e quero agradecer a todos pela torcida", falou Gabriel, que perdeu a final para o russo Artem Merkulov – que, devido à sanção imposta ao seu país, competiu como atleta paralímpico neutro (NPA, na sigla em inglês). "Estou muito feliz por essa medalha, por ter dado o meu máximo nos tatames. Pretendo continuar cada vez mais firme no propósito de buscar meu espaço na Seleção principal", disse Danilo, que conseguiu o bronze ao derrotar Shokhrukh Nazarov, do Tajiquistão, com um ippon no "golden score", como é chamada a prorrogação na modalidade após os quatro minutos regulamentares terminarem sem vencedor.
O judô é uma das modalidades que mais medalhas rendeu ao Brasil na história dos Jogos Paralímpicos: 33, sendo nove ouros, 11 pratas e 13 bronzes. Neste ano, na edição do megaevento realizada em Paris, o país conseguiu o seu melhor resultado em todos os tempos, com oito pódios, sendo quatro ouros, duas pratas e dois bronzes.
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