Modalidades da CBDV estão em Tóquio representadas também no apito

Modalidades da CBDV estão em Tóquio representadas também no apito

por Comunicação CBDV — publicado 2021/08/22 00:00:00 GMT-3, Última modificação 2021-08-22T00:00:00-03:00
Futebol de 5, goalball e judô paralímpico contarão com arbitragem brasileira nos Jogos japoneses

Por Comunicação CBDV
22/08/2021
São Paulo/SP

A força do Brasil no futebol de 5, goalball e judô paralímpico não se mostra presente apenas nas Seleções que, a partir da próxima terça-feira (24), defenderão o país nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Referência internacional na arbitragem dessas três modalidades, o apito brasileiro contará com quatro representantes na capital japonesa.

O carioca Lúcio Morgado, por exemplo, embarcou para sua quarta participação. Desde Pequim 2008, ele esteve presente em todas as Paralimpíadas. Um dos maiores árbitros de futebol de 5 do mundo faz jus à fama brasileira na modalidade – somos os únicos vencedores das quatro edições disputadas com a modalidade na grade. E credita o sucesso do apito justamente ao nível do fut5 nacional.

"Somos referência, sim, devido ao elevado nível das equipes, dos jogadores e do Campeonato Brasileiro", opina o árbitro de 51 anos que cita como momento mais marcante dos seus trabalhos em Jogos a convivência com os atletas nas Vilas Paralímpicas de Pequim, Londres e Rio. Como o Brasil sempre esteve nas finais, ele acabou apitando as disputas de terceiros lugares.

#Acessibilidade: Lúcio, que tem a pela clara e cabelos grisalhos, está entre os jogadores Tiago Paraná e Ricardinho, da Agafuc, durante a final do último Brasileiro de futebol de 5, disputado em 2019. Foto: Divulgação/ CBDV.


O judô, modalidade que tem na lenda Antônio Tenório o maior medalhista paralímpico da história, com seis conquistas (quatro ouros, uma prata e um bronze), também se destaca na arbitragem. Jeferson Vieira, de 56 anos, estará no Japão representando o país após ter estreado em Paralimpíadas há cinco anos, no Rio. Aliás, é justamente da sua cidade natal a memória mais marcante que ele carrega dos Jogos.

"Quando eu estava arbitrando as finais, não tinha atletas brasileiros lutando. Então, sempre que eu dava o comando de matê (que interrompe a luta) ou fazia qualquer coisa durante o combate, o público começava a gritar meu nome", recorda-se, sobre o público que lotou a Arena Carioca 3.

#Acessibilidade: Jeferson, que tem pela clara e cabelos grisalhos, veste terno azul-marinho e gravata nas cores azul e verde. Ele posa ao lado de uma tela onde aparece a logo da Rio 2016. Foto: Arquivo pessoal.


Por fim, o goalball, modalidade que abrirá os Jogos de Tóquio na terça, às 21h, com a estreia da Seleção masculina contra a Lituânia, terá dois representantes do apito: o mineiro David Tibaldi, de 33 anos, e a paulista Kelly Gradwool, de 31. "Esta será a primeira vez como árbitro em Jogos Paralímpicos", conta David, que vive um 2021 para lá de especial, já que acaba de ser pai da pequena Maya.

Kelly, por sua vez, foi juiz de linha na Rio 2016 e, agora em Tóquio, atuará nas funções de mesa. A opinião de ambos sobre a evolução da arbitragem do goalball brasileiro é unânime: trata-se do fruto de um trabalho que começa internamente. "Graças, principalmente, à Carla da Mata, nossa coordenadora nacional de arbitragem, que nos fez alcançar esse nível", diz Kelly. "Nos últimos anos, a CBDV tem feito um trabalho de incentivo muito bom para nós, árbitros, para que possamos alcançar voos mais altos na modalidade", completa David.

#Acessibilidade: Kelly, que é branca e usa o cabelo comprido preso em um rabo-de-cavalo, veste uniforme todo preto e está com o corpo levemente curvado observando o atleta Pedrinho, do Santos, ajeitar o óculos de proteção antes da partida. Foto: Divulgação/ CBDV.

Patrocínio

O futebol de 5, o goalball e o judô paralímpico do Brasil têm o patrocínio das Loterias Caixa.


Comunicação CBDV

Renan Cacioli

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