Sesi confirma favoritismo e faz dobradinha na Supercopa de Goalball

Sesi confirma favoritismo e faz dobradinha na Supercopa de Goalball

por Comunicação CBDV — publicado 2020/03/01 00:00:00 GMT-3, Última modificação 2022-01-27T18:08:56-03:00
Mulheres batem a Apadv-SP em duelo apertado e faturam o bi; rapazes dão o troco no Athlon em título inédito

Por Comunicação CBDV
01/03/2020
São Paulo/SP

Os rivais bem que tentam, mas, no atual momento do goalball brasileiro, o Sesi parece não ter adversário à altura. Neste domingo (1), o clube paulista conquistou os dois títulos da Supercopa do Brasil, tanto no feminino quanto no masculino, em partidas realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

As mulheres, que já haviam erguido todos os troféus possíveis no ano passado – estadual, regional, nacional e a própria Supercopa –, derrotaram a Apadv-SP e faturaram o bicampeonato da competição em decisão bastante apertada: 4 a 3. Vale lembrar que na primeira fase o jogo foi bem menos equilibrado, com vitória tranquila do Sesi por 7 a 2.

"É um trabalho contínuo, o primeiro campeonato do ano. A gente sabe que as equipes vêm se preparando bastante para os confrontos, e muitas crescem quando jogam contra a gente. Então, acho que esse é o nosso limite, a gente ir se desafiando cada vez mais para sempre estar buscando o lugar mais alto do pódio", afirmou a pivô Ana Gabrielly, a Gaby.

O duelo chegou a ficar empatado duas vezes, antes que o Sesi conseguisse abrir vantagem de 4 a 2 no segundo tempo. A ala Carol Duarte, da Apadv, ainda marcou o terceiro, mas não houve tempo para que a equipe de São Bernardo tentasse a igualdade novamente. Como prêmio de consolação, a própria Carol encerrou o torneio dividindo a artilharia com Jéssica Victorino, do Cetefe-DF, com 19 gols cada.

A pivô Katia, que fez o gol de ouro, arremessa a bola entre as alas Jéssica Victorino e Leandra


O time de Brasília, por sinal, que vem embalada com o título da Série B de 2019, ficou com a medalha de bronze em outro jogo muito parelho deste domingo, diante das meninas da AMC, do Mato Grosso. Após o empate em 2 a 2 no tempo normal, a pivô Katia encontrou um arremesso baixo no início da prorrogação para garantir a vitória e o terceiro lugar.

Final masculina é mais desigual

O time masculino do Sesi parece ter aprendido algumas lições da derrota da primeira fase para o Athlon. É bem verdade que naquele 10 a 6 de sexta-feira, o técnico Diego Colletes aproveitou para rodar o grupo e iniciou a partida com uma formação praticamente reserva. Neste domingo, com todos os titulares ligados desde o apito inicial, o atual campeão brasileiro não deu chances ao oponente.

Com uma partida praticamente impecável defensivamente – o pivô Son fez seu melhor jogo neste campeonato – e o conhecido poder ofensivo de sempre, o time vermelho e preto dominou o placar durante toda a decisão e fechou o confronto em 11 a 4. Foi a primeira Supercopa do clube, já que a edição de estreia, em 2019, teve o Santos campeão.

"A gente faz um trabalho muito forte no dia a dia, o Sesi nos dá uma estrutura para que estejamos sempre brigando pelo primeiro lugar", destacou o ala Parazinho, que dedicou o título ao filho, Daniel. O discurso bateu bastante com o que disse o treinador já após a entrega das medalhas. "A gente trabalha com essa questão de que cada dia é um treino, uma execução. A cada semana, fazemos uma avaliação e, dessa maneira, vamos buscando novos limites", disse Colletes.

Na disputa pelo terceiro lugar, o Santos derrotou os mineiros da Adevibel por 20 a 13. O ala Leomon Moreno, melhor jogador do mundo, ainda faturou o troféu de artilheiro, com 40 gols marcados.

O pivô Son entrou ligado na final e não deixou passar quase nada pela defesa do Sesi


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Comunicação CBDV

Renan Cacioli

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