Vem aí a Série A do fut5: confira 5 curiosidades sobre o torneio
Por Comunicação CBDV
01/10/2021
São Paulo/SP
*Texto atualizado em 24/10/2021 às 22h
O primeiro dia de outubro de 2021 marca, também, o início da contagem regressiva para o Campeonato Brasileiro de Futebol de 5 - Série A, primeira competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) desde o início da pandemia, em março do ano passado. As 12 equipes inscritas começarão a lutar pelo título no dia 25, com o confronto entre os atuais tricampeões da Agafuc-RS e a Uniace-DF.
No total, são 197 pessoas envolvidas no evento, contanto atletas, comissões técnicas, arbitragem e estafe da Confederação. Ainda por questões de prevenção devido à pandemia de Covid-19, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, permanecerá fechado ao público.
Aliás, os protocolos do Comitê Paralímpico podem ser acessados NESTE LINK. A CBDV também listou medidas específicas para esta competição. Clique AQUI para saber mais.
Para já ir entrando no clima da disputa, montamos uma relação com cinco curiosidades envolvendo o maior torneio interclubes de fut5 do planeta. Confira:
1. ICB é o maior campeão da história
Até hoje, foram realizados 32 torneios com caráter de Campeonato Brasileiro, sendo nove sob a gestão da CBDV. O Instituto de Cegos da Bahia (ICB) é o maior campeão, com sete taças: 2016, 2014, 2013, 2012, 2011, 2010 e 2009. A Adevibel-MG tem cinco conquistas, seguida por Apace-PB e Agafuc-RS, com quatro cada.
#Acessibilidade: goleiro Erenilto ergue a taça do campeonato de 2016, o último conquistado pelo ICB. Ao fundo, o restante do time aplaude. Foto: Divulgação/ CBDV.
2. Gaúchos e maranhenses nas três últimas finais
As três últimas decisões de taça reuniram a Associação Gaúcha de Futsal para Cegos (Agafuc), do Rio Grande do Sul, e o Centro Desportivo Maranhense de Cegos (Cedemac), do Maranhão. Em todas, os gaúchos levaram a melhor. Em 2017, vitória por 2 a 0. No ano seguinte, o placar foi mais elástico: 5 a 0. Por fim, na edição de 2019, triunfo por 3 a 0.
#Acessibilidade: atletas do Cedemac, de camisa vermelha, e da Agafuc, de amarelo, posam no centro do quadra perfilados e abraçados ao conjunto de arbitragem da final de 2019. Foto: Divulgação/ CBDV.
3. Trio de goleadores
Desde a edição de 2009, a artilharia da Série A é dominada por três atletas: Jefinho (seis vezes, sendo quatro isoladamente), Ricardinho (cinco vezes, sendo três sozinho) e Nonato (duas vezes).
#Acessibilidade: secretário-geral da CBDV, Helder Maciel entrega troféu de artilheiro da edição de 2019 para Jefinho. Ao fundo deles, o backdrop do torneio. Foto: Divulgação/ CBDV.
4. Gringos na área
Este ano, há 10 jogadores estrangeiros inscritos na competição, sendo a maioria da Argentina (sete): Coki Padilla (Agafuc-RS), Braian Nahuel (AMC-MT), Braian Pereyra (Apadevi-PB), Frederico Accardi (Cedemac-MA), Maxi Espinillo e Daniel Iturria (Ismac-MT) e Nahuel Heredia (Maestro-PR). Há ainda dois colombianos – Juan Quintero (Apadevi-PB) e John Gonzalez (Apadv-SP) – e um chileno (Victor Hugo Pavez, da Uniace-DF).
#Acessibilidade: Maxi Espinillo está de lado para a imagem, usando a camisa da Seleção Argentina, que é branca com listras verticais azuis, e óculos preto de proteção. Foto: IBSA.
5. Campeões em Tóquio na quadra
Todos os dez atletas da Seleção Brasileira que conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio estarão em ação na Séria A.
Luan (goleiro): Agafuc-RS
Matheus (goleiro): Apadevi-PB
Cássio (fixo): Maestro-PR
Damião (fixo): Apace-PB
Jardiel (ala): Apace-PB
Tiago Paraná (ala): Agafuc-RS
Gledson (ala): Maestro-PR
Jefinho (ala): Maestro-PR
Ricardinho (ala): Agafuc-RS
Nonato (pivô): Agafuc-RS
#Acessibilidade: os dez atletas do Brasil estão perfilados no pódio segurando as medalhas conquistadas em Tóquio. Eles vestem agasalho amarelo e calças pretas. Foto: Ale Cabral/ CPB.
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Renan Cacioli
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