Rebeca, Leomon e Nonato vencem Prêmio Paralímpicos 2024
12/12/2024
São Paulo/SP
Nesta quinta-feira (12), a judoca paulista Rebeca Silva, de 23 anos, fechou em grande estilo a melhor temporada da sua carreira: durante cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2024, realizada em São Paulo, ela subiu ao palco duas vezes. Primeiro, ganhou o prêmio de Atleta Revelação. Depois, recebeu também o troféu de Melhor Atleta de Judô do ano. Além dela, também foram premiados outros dois atletas da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais): o veterano Nonato, de 37 anos, foi eleito o Melhor Atleta de Futebol de Cegos; Leomon Moreno, de 31, levou o de Melhor Atleta de Goalball. Ainda houve prêmio entregue a Fábio Vasconcelos, treinador da Seleção de futebol de cegos na campanha do bronze em Paris, como Melhor Técnico Coletivo.
Rebeca foi campeã em Paris em sua estreia na maior competição paradesportiva do planeta. O inédito ouro veio após vencer a cubana Sheyla Estupinan na categoria acima de 70kg para atletas J2 (baixa visão). Além do grande feito na França, ela também foi bronze no Grand Prix de Antalya e no Grand Prix de Heidelberg.
Aos 23 anos, a atleta venceu dois prêmios na cerimônia organizada pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e falou sobre a importância dessas conquistas em sua carreira: "Eu acredito que agora já caiu a ficha. Eu sei que eu sou campeã paralímpica, a melhor do judô e Atleta Revelação. Isso, pra mim, foi incrível! Quando você ganha isso daqui (o prêmio em mãos), e ganha a medalha uma vez, você quer repetir a sensação, porque a sensação é sem igual".
Já Nonato, jogador da Agafuc-RS (Associação Gaúcha de Futsal para Cegos) repetiu os feitos de 2019 e 2021 e faturou, pela terceira vez, o troféu de melhor atleta do ano na modalidade, após conquistar o bronze nas Paralimpíadas de Paris. O tricampeão paralímpico falou sobre sua trajetória neste último ano e a importância do prêmio: "Este ano, a gente teve um trabalho muito forte para as Paralimpíadas. E, assim, o Brasil todo, por conta das edições anteriores, esperava que a gente pudesse conquistar a medalha de ouro. Mas, infelizmente, dessa vez mudou a cor da medalha. Porém, não deixa de ter sido muito importante essa medalha de bronze. Eu estou muito feliz. Queríamos o ouro, mas esse bronze também coroa um trabalho muito forte este ano, um trabalho muito intenso. E eu fico muito feliz também por ter sido premiado como atleta do futebol. Para mim, é uma honra muito grande", disse Nonato.
Leomon, atleta de goalball da Seleção Brasileira e do Santos-SP, faturou o sétimo troféu de melhor jogador, após conquistar o bronze paralímpico em Paris 2024. Dentre as modalidades da CBDV, ele se consolidou como o maior vencedor do prêmio, escrevendo mais um capítulo de sua trajetória vitoriosa no paradesporto. Ele brilhou em Paris, guiando a seleção para a medalha de bronze. E também participou do ouro conquistado pelo Brasil na Nations Cup, em Berlim.
O jogador falou sobre o sétimo prêmio individual do Prêmio Paralímpicos: "É um prêmio que resume todo o trabalho feito no dia a dia. É uma felicidade imensa saber que, pelo menos, assim, de uma forma simples e humilde lá no meu início, eu consegui chegar onde estou hoje. E, dessa forma, vai ser sempre: muita humildade, muita coletividade e saber também que esse prêmio não é só meu, é do goalball inteiro do Brasil".
O treinador Fábio Vasconcelos, que comandou a Seleção Brasileira de futebol de 2013 a 2024, conquistou pela quarta vez o Prêmio Paralímpicos como Melhor Técnico Coletivo. Após as Paralimpíadas de 2024, Fábio deixou o comando da Seleção para assumir a administração do futebol de cegos na IBSA e também se tornar Coordenador Técnico de Seleções da CBDV.
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