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Rosi Andrade ganha o bronze no Grand Prix de Tóquio de judô paralímpico
04/12/2023
São Paulo/SP
A judoca Rosi Andrade, de 26 anos, conquistou na madrugada desta segunda-feira (4) a medalha de bronze no Grand Prix IBSA de Tóquio, quarta e última etapa do circuito internacional no ano. Campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, no mês passado, a potiguar vem subindo no pódio de todas as competições da categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais) que disputa desde o ano passado, quando foi bronze no Campeonato Mundial de Baku.
Outros quatro brasileiros lutaram no primeiro dia de lutas no Japão, mas ficaram pelo caminho e terminaram sem medalhar: Lúcia Araújo (57 kg J2), Elielton Oliveira (60 kg J1), Thiego Marques (60 kg J2) e Harlley Arruda (73 kg J1). O torneio segue hoje, com mais três judocas da Seleção Brasileira em ação: Marcelo Casanova (90 kg J2), Rebeca Silva (+70 kg J2) e Larissa Silva (57 kg J1).
As preliminares começam às 23h (de Brasília). O bloco final, às 4h30. Os combates estão sendo transmitidos ao vivo pelo canal da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) no YouTube (LINK AQUI).
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Na edição anterior do circuito internacional, realizada em Baku, no Azerbaijão, no fim de setembro, o Brasil fechou sua campanha na terceira colocação geral, com sete pódios: dois ouros, três pratas e dois bronzes. Na primeira, em Almada (Portugal), em janeiro, o Brasil foi campeão com 15 medalhas ao todo. Na segunda, em Alexandria, no Egito, a Seleção ficou na quinta colocação indo ao pódio seis vezes. Todos esses eventos contam pontos para o ranking mundial, principal critério de distribuição de vagas da modalidade para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Vagas em Paris 2024
Em Paris 2024, o judô contará com 148 vagas, sendo 102 diretas via colocação do ranking. Confira como funcionará a distribuição de cada categoria:
CATEGORIA | RANKING MUNDIAL | PAÍS-SEDE | BIPARTITE | TOTAL |
Homens | ||||
J1 -60 kg | 7 | 0 | 3 | 10 |
J1 -73 kg | 7 | 1 | 5 | 13 |
J1 - 90 kg | 6 | 1 | 4 | 11 |
J1 +90 kg | 6 | 1 | 1 | 8 |
J2 -60 kg | 7 | 1 | 2 | 10 |
J2 -73 kg | 7 | 1 | 4 | 12 |
J2 - 90 kg | 7 | 1 | 1 | 9 |
J2 +90 kg | 7 | 1 | 0 | 8 |
Subtotal | 54 | 7 | 20 | 81 |
Mulheres | ||||
J1 -48 kg | 6 | 0 | 2 | 8 |
J1 -57 kg | 6 | 0 | 4 | 10 |
J1 -70 kg | 6 | 0 | 2 | 8 |
J1 +70 kg | 6 | 0 | 2 | 8 |
J2 -48 kg | 6 | 1 | 1 | 8 |
J2 -57 kg | 6 | 0 | 3 | 9 |
J2 -70 kg | 6 | 0 | 2 | 8 |
J2 +70 kg | 6 | 1 | 1 | 8 |
Subtotal | 48 | 2 | 17 | 67 |
TOTAL |
102 |
9 |
37 |
148 |
Observe que a França não ocupou diversas vagas suas por direito como país-sede, o que ampliará o número de vagas bipartite – são aquelas oferecidas por convite da organização após solicitação feita pelos Comitês de cada país. Sem contar com essa possibilidade e levando em consideração somente a colocação no ranking mundial, o Brasil teria, hoje, representantes em 10 das 16 categorias (lembrando que cada país pode inscrever somente um judoca por categoria).
O atual ciclo paralímpico começou a contar pontos a partir do Campeonato Europeu de 2022 e serão válidas competições até junho de 2024. A princípio, haverá três etapas do Grand Prix IBSA antes dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024: Heidelberg, na Alemanha, em fevereiro, Antalya, na Turquia, em abril, e Tbilisi, na Geórgia, em maio. Serão as últimas chances dos não classificados obterem pontos e, aqui, valem duas ressalvas importantes: todos os campeonatos do último ano do ciclo paralímpico, ou seja, entre junho de 2023 e junho de 2024, valem o dobro de pontos. E os atletas podem escolher, dentre todas as etapas de Grand Prix que disputarem, somente seus cinco melhores resultados (caso disputem mais do que cinco).
O judô é uma das modalidades que mais rendeu medalhas ao país na história das Paralimpíadas: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.
Patrocínio
A Loterias Caixa é a patrocinadora oficial do judô paralímpico brasileiro.
Comunicação CBDV
Renan Cacioli
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